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Super Terminais prevê investir R$ 120 milhões em 2022

Após anos de disputa judicial, a Super Terminais deverá concluir até o fim deste ano a expansão de seu terminal de contêineres em Manaus, um investimento de R$ 200 milhões, dos quais R$ 120 milhões deverão ser aplicados neste ano.

As melhorias incluem a expansão do pátio de armazenagem em 10 mil metros quadrados, uma ampliação do píer em 180 metros, além da aquisição de três novos guindastes, de alcance maior, e a implementação de novos sistemas tecnológicos.

O objetivo principal é possibilitar a chegada de navios maiores ao píer, explica Marcello Di Gregorio, diretor da companhia. “Os navios estão aumentando de tamanho, e temos que estar prontos para atender essa demanda”, diz ele. Hoje, o terminal consegue receber navios de 14 rows (medida para a largura das embarcações). Com os novos guindastes, que têm um alcance maior, será possível atender navios com largura de até 19 rows.

Outro objetivo da empresa é, com a BR do Mar, tentar atrair rotas de cabotagem, já que hoje o terminal recebe apenas navios de longo curso. A companhia já recebeu navios que trafegam na costa brasileira, mas esses grupos deixaram o terminal em 2018. Com isso, a movimentação do grupo despencou. A participação da Super Terminais na movimentação de contêineres no Porto de Manaus, que antes era de cerca de 40%, foi de 12% em 2021.

Os novos guindantes também deverão ampliar a produtividade do terminal portuário em 50%. A empresa trabalha atualmente com 40 movimentos por hora de embarques e desembarques de carga. A previsão é chegar a 60 movimentos por hora.

As obras de expansão da estrutura, no pátio e no píer, tiveram início em 2021 e deverão ser concluídas até maio deste ano. Já os guindastes deverão chegar em setembro, com início da operação em novembro.

O projeto de ampliação do terminal da Super Terminais é antigo, porém, ficou paralisado devido a uma disputa judicial de cerca de cinco anos com a Chibatão, empresa que opera um terminal portuário vizinho ao da empresa, ambos às margens do Rio Negro. A alegação da concorrente era que a expansão prejudicaria seus próprios planos futuros. Com isso, a Chibatão conseguiu diversas decisões liminares que adiaram as obras.




Fonte: Valor Econômico

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