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Santos Brasil quer reduzir e neutralizar emissões de carbono até 2040

As emissões de dióxido de carbono são responsáveis por cerca de 60% do aquecimento global. Em 2023, as emissões globais de CO2 chegaram a 40 bilhões de toneladas, por isso, é urgente que as empresas que atuam no setor logístico tomem ações que possam contribuir para a reduzir os danos que emitir poluentes pode causar ao meio ambiente.


No setor de infraestrutura e logística, o gás carbônico é proveniente principalmente do setor de transportes. Carros e caminhões, navios, aviões, tudo polui, emitindo o gás tóxico que queima dos combustíveis.


Para diminuir as emissões de gases de efeito estufa, a Santos Brasil instituiu um plano de compensação para as empresas que atuam no terminal do Porto de Santos, no litoral de São Paulo.


“A gente desenhou esse novo programa, que é o LCL Carbon Neutral, que atesta que os serviços prestados para as cargas LCL (Less than Container Load), do transporte rodoviário à movimentação e armazenagem das cargas, são compensados. Assim que ele optar por participar do programa, a Santos Brasil faz o investimento em projetos que façam a compensação de carbono”, explica a coordenadora de sustentabilidade ambiental, Sônia Hermsdorff.


De acordo com a especialista, quem atua no terminal vai saber quanto está emitindo e o quanto a Santos Brasil está compensando. “A gente vai calcular toda a movimentação feita por esse serviço desse cliente aqui. Na nossa logística, a gente faz uma conta das emissões geradas a partir dessas movimentações e a gente faz a compensação dessas emissões”, diz.


O setor marítimo é o que mais polui no mundo. Diante da emergência climática, a empresa tem um plano de reduzir e neutralizar as emissões de carbono até 2040. As medidas fazem parte de uma série de ações que já foram adiantadas desde o ano passado, como redução da geração de resíduos (-50%) e no consumo de água (-41%), além das próprias emissões de carbono (-36%).


“A gente já vem fazendo algumas ações na companhia, então a gente adquiriu oito RPG’s elétricos, que são guindastes de pátio. Esses são equipamentos a diesel e a nossa maior missão está relacionada ao consumo do diesel e a gente está substituindo gradativamente esses equipamentos por equipamentos elétricos”, explica.


Para Sônia, a importância de reduzir emissões é um desafio global que envolve toda a cadeia logística portuária. “A gente aqui está no porto e na logística. Faz parte da cadeia e a gente tem que trabalhar em conjunto. Tanto armadores, no setor marítimo, quanto nós no porto, na logística, trabalhando em conjunto para que cada um faça um pouco e contribua um pouquinho para descarbonizar e diminuir as emissões de todos os serviços que a gente realiza”, conclui.



































Fonte: BeNews

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