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Novo ministro diz que não pensa em desestatizar o Porto de Santos

O novo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), assumiu oficialmente o cargo na manhã de quarta-feira, dia 13. Em coletiva de imprensa, logo após a cerimônia de posse, ele declarou sua intenção de não apoiar a desestatização do Porto de Santos (SP). “Essa é uma decisão do Governo. Não temos nenhum desejo de privatizar o Porto de Santos”, declarou.


O ministro prefere optar por promover um diálogo sobre investimentos no complexo portuário. “Vamos conversar com o presidente do porto e com trabalhadores. Há hoje caixa de R$ 3 bilhões”, disse o pernambucano, que se licencia do cargo de deputado federal.

Presente na cerimônia de transmissão de cargo de Silvio Costa Filho, na tarde de quarta-feira, o presidente da Autoridade Portuária de Santos, Anderson Pomini, afirmou a jornalistas que a expectativa é de que fique no cargo.


“Nós estamos conversando […] existe uma possibilidade de ficarmos, há um interesse do Republicanos e do ministro Silvinho pela nossa continuidade, nós precisamos tentar encontrar a calibragem dessa eventual continuidade”, afirmou Pomini, nomeado para o cargo durante a gestão de Márcio França.


A posição de Silvio Costa Filho sobre o Porto de Santos está alinhada com a perspectiva de seu antecessor, Márcio França, agora ministro de Micro e Pequenas Empresas. Contudo, diverge da posição do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que também é membro do Republicanos. Desde seu mandato como ministro da Infraestrutura no governo Jair Bolsonaro, Tarcísio sempre defendeu a desestatização.


Transmissão do cargo

À tarde, Silvio Costa Filho participou da cerimônia de transmissão de cargo. O auditório da Esplanada dos Ministérios estava lotado de apoiadores, representantes do setor portuário, jornalistas e parlamentares. Márcio França entregou o cargo após um discurso entusiasmado sobre o seu período à frente da pasta.


França lembrou que organizou a estrutura do Ministério e que entregar Portos e Aeroportos para Sílvio Costa Filho foi como “levar uma filha ao altar”. “Com carinho, mas com a certeza de que ela está bem encaminhada”, disse Márcio França.
























Fonte: BeNews

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