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Nordeste Export: Gusmão ‘desafia’ Autoridades Portuárias em projetos

O secretário-executivo do Ministério de Portos e Aeroportos, Roberto Gusmão, foi um dos destaques do Nordeste Export – Fórum Regional de Logística, Infraestrutura e Transportes, realizado em João Pessoa (PB). Nos dois momentos em que participou de forma ativa no evento, defendeu o investimento em carteiras de projetos voltados para o setor. E até “desafiou” as Autoridades Portuárias da região a desenvolverem projetos que possam receber aportes do Governo Federal.

“Alguns deles (complexos), como Suape (PE), precisam ter concorrência maior em alguns setores. Para ter concorrência maior, aqueles que lá estão precisam ter condição de ter essa competição. Codeba precisa ter projetos de integração; o estado da Bahia precisa de integração ferroviária maior. Rio Grande do Norte precisa de carteira de projetos. Não só dizer que precisa de dragagem. Precisa saber, se a gente fizer a dragagem, qual player virá, por que virá, e se integrará onde”, analisou.

O secretário deu essa declaração durante o painel que tratava da gestão portuária pública na região Nordeste, no segundo dia do fórum. Ele voltou a fazer comentários sobre carteira de projetos.

“Uma boa gestão portuária não é só resultado financeiro; isso é uma consequência. Se há boa gestão é porque tem planejamento, planos de longo, médio e curto prazo, que possam ser estabelecidos e executados. Ter uma carteira robusta de projetos daquilo que se quer fazer na ampliação dos portos. A base e consequência disso são investimentos. Com certeza, tendo segurança jurídica, bons projetos e uma boa estrutura portuária para que se possa investir, o capital vem”, comentou.

Gusmão já havia falado sobre o assunto em seu discurso na cerimônia de abertura do Nordeste Export.

“Dinheiro tem. O que não tem é projeto. Precisamos investir em bons projetos, fazer uma carteira de bons projetos. O ministro Márcio (França, de Portos e Aeroportos), juntamente com o presidente Lula, tirou a trava que existia de investir dinheiro público nas companhias e portos delegados. Fizemos uma rodada do que os portos precisam para tornar-se ainda mais competitivos, do Sul ao Norte do país”, analisou.

Roberto Gusmão também defendeu o incentivo à política para estudos hidroviários. “Para que a gente possa desenvolver um setor que no Brasil de hoje tem R$ 1 bilhão em projetos, que é o setor hidroviário — e o setor rodoviário tem R$ 32 bilhões —, precisamos mudar essa visão do país. Não somente na parte de ferrovias, mas investir de forma firme em projetos hidroviários. Tem rios no Brasil que a gente nunca estudou”, comentou.

















Fonte: BE News

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