O diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos, Anderson Pomini, disse ontem (25), durante entrevista coletiva concedida na sede da empresa pública, que não há necessidade de o Governo de São Paulo ser incluído nas discussões a respeito da escolha do projeto do túnel submerso ligando as cidades de Santos e Guarujá. Para ele, no entanto, o Executivo estadual deveria se debruçar “sobre um outro projeto muito importante: a implementação de uma terceira via de acesso Planalto-Santos”.
Em sua visão, seria um marco se, ao mesmo tempo em que a região da Baixada Santista recebe a obra do túnel ligando as duas margens do porto, esperada há mais 100 anos, pudesse acompanhar também as discussões de um novo acesso rodoviário ligando São Paulo ao litoral.
Em 2021, o Governo Estadual chegou a lançar uma iniciativa chamada Linha Verde, que ainda é embrionária, ou seja, não tem traçado definido nem avaliação de impacto ambiental ou econômico.
É apenas um pontapé inicial para uma possível nova rota logística no Estado, destinada a escoar carga e aliviar o Sistema Anchieta-Imigrantes.
A ideia de uma nova rodovia entre São Paulo e a Baixada Santista não é novidade. A discussão existe desde a década de 80. Um dos entraves é o impacto ambiental da nova rota, que teria que atravessar áreas protegidas de Mata Atlântica.
A questão é vista como desafiadora, mas estudos preliminares já indicaram que a construção é viável.
Anchieta-Imigrantes
As duas principais estradas que ligam o Planalto à Baixada Santista são a via Anchieta e a rodovia dos Imigrantes. Cada uma tem duas pistas (Norte, sentido capital, e Sul, sentido litoral. A Anchieta tem duas faixas de circulação para cada sentido, totalizando quatro. E a Imigrantes, três faixas, num total de seis.
As vias fazem parte do Sistema Anchieta-Imigrantes, que é administrado pela concessionária Ecovias.
Fonte: BeNews
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