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Funcionários declaram amor por Itatinga, que faz parte da história do Porto de Santos

Em meio à possibilidade de a vila ligada à Usina Hidrelétrica de Itatinga se tornar um complexo turístico com hotelaria, quem mora ou passou por lá não esconde o orgulho. Guarda portuário há 18 anos e meio, Felipe Alves de Oliveira totaliza 11 anos de residência na vila de Itatinga, sendo quatro anos da primeira vez e sete na fase atual. Ele mora com a esposa Francine e a filha Safira. “É muito bom morar aqui. Eu gosto do campo e saindo daqui pretendo ir morar em uma chácara".

O técnico portuário Rodolfo dos Santos Neto representa a quarta geração de sua família atuando na Usina de Itatinga. “O meu bisavô veio para cá em 1908 e trabalhou como pedreiro na construção do prédio, assim como o meu avô. Já o meu pai era mestre de manutenção, o mesmo cargo que eu tenho hoje, só que com outro nome, e se aposentou nessa função”, afirmou Rodolfo, complementando que chegou a morar oito meses na vila, mas se mudou para Bertioga por causa da escola de sua filha.

Para o engenheiro eletricista da MPE Engenharia, Fábio Baptista, responsável pela manutenção e operação da usina, retornar à vila onde morou dos 9 aos 19 anos de idade tem um valor afetivo imensurável.

“Eu morei aqui de 1984 a 1994. Cresci e estudei aqui, tive uma infância ótima, joguei bola, fiz amigos, fui à cachoeira. Naquela época, a Vila Itatinga tinha mais infraestrutura que Bertioga, então o pessoal da cidade gostava muito de vir para cá. Aqui tinha cinema, padaria, mercado, clube, os famosos festivais de futebol. A escola incentivava a religião e em um domingo do mês, por causa da missa, não tinha jogo. Todo mundo ia à missa”.

Baptista contou como sua família se mudou para Itatinga. “Meu pai trabalhava na Codesp, em Santos, e um dia veio jogar bola em Itatinga. Gostaram dele, o convidaram para vir trabalhar aqui e ele aceitou. Veio como chefe da mecânica”, lembrou Fábio. O pai dele, Valdir Baptista, faleceu em 2003. “Eu tenho muito orgulho dele!”, diz o filho, sem pensar duas vezes.

















Fonte: A Tribuna

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