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Cobertura 4G na Serra do Mar é ampliada para melhorar comunicação logística até o Porto de Santos

Com o objetivo de tornar a comunicação mais ágil e eficiente no transporte da carga via ferrovias até o Porto de Santos, a Rumo, em projeto desenvolvido pela Embratel, instalou 41 antenas de transmissão na Serra do Mar, ligando o Planalto à Baixada Santista e ampliando a cobertura do sinal 4G.

Segundo a companhia, que administra um dos principais corredores de escoamento de grãos por ferrovia, de Rondonópolis (MT) ao Porto de Santos, o projeto tem duas fases. As antenas de transmissão que já estão em operação começaram a ser instaladas em maio de 2022 e se estendem por um trecho de 41 quilômetros, entre as estações Evangelista e Paratinga.

De acordo com a companhia, a tecnologia proporciona maior autonomia e redução no tempo de comunicação entre maquinistas e o centro de controle operacional (CCO) da Rumo, aumentando a eficiência logística da operação. O serviço de transmissão 4G é utilizado por meio de chips da Claro.

O diretor de Tecnologia Ferroviária da Rumo, Marco Andriola, disse que, ao aderir à tecnologia 4G, a empresa busca um sistema de comunicação mais eficaz na região de Serra. “Nossas composições contavam até então com sistema de comunicação via satélite neste trecho. Devido à topografia local, o sinal por satélite não oferece boa cobertura. A área é de grande complexidade pela densidade de trens, impactando na circulação”.

Andriola destacou que, com a implantação do novo sistema, “temos uma redução de 97% no tempo de envio de informações entre trens e CCO, o que fez com que nosso delay caísse, em alguns casos, de sete minutos para poucos segundos. Além disso, o maquinista tem um ganho importante em termos de segurança, uma vez que pode acionar, com maior velocidade, as equipes nos 41 quilômetros de serra”.

Já o diretor-executivo da Embratel, Gustavo Silbert, em nota, disse que a estrutura projetada pela companhia agiliza o rastreamento em tempo real das composições. “No trecho da Serra, há uma área de declive com mata fechada, em que a única forma de conectividade é o 4G”, salientou.

Trens adaptados

As locomotivas foram adaptadas para receber os equipamentos de captação do sinal 4G de forma integrada à comunicação via satélite utilizada nos trechos fora da serra. A tecnologia permite alternar, de forma automática, o padrão de conectividade, acionando o sinal 4G quando a locomotiva entra no trecho de Serra e trocando a conexão quando deixa a área.

Usando a leitura inteligente, as tecnologias devem gerar inúmeras informações para evitar situações emergenciais e identificar possíveis acidentes, possibilitando a análise, por exemplo, de sinais de cansaço dos condutores e outros cenários que fogem do habitual. Por ser uma rede pública, população e empresas da região próximas à linha férrea acabam sendo beneficiadas pela nova conexão à internet.














Fonte: A Tribuna

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